quinta-feira, 10 de março de 2011

Cicatrizes

Estava refletindo numa música da Adriana que fala que às vezes queremos que Deus faça as coisas do nosso jeito, mas não vemos que Deus enxerga além, vê na frente. Inclusive pede para que louvemos pela dor e enxerguemos nela o zelo de Jesus conosco, pois quando o tempo passa, realmente vemos que o que o Senhor fez foi o melhor pra nós. Amo os animais, e sempre gostei de ter animais em casa. Tenho duas cicatrizes nos braços, uma feita por uma mordida de um cachorro muito amado que tive, e outra por um dos gatos que tenho hoje. Foram feitas em momentos de dor, e não por maldade deles. No momento, doeram bastante, mas hoje, cada vez que olho para elas, lembro de cada um, de quanto foram e são especiais. Acredito que na nossa alma acontece da mesma forma. Hoje não entendemos os motivos da dor que sentimos, nem as cicatrizes que ficam no coração, mas vale lembrar que a cicatriz é sinal de cura, e que se o Senhor permite que elas permaneçam, é para que no futuro nós olhemos para elas e reconheçamos o zelo e o carinho de Deus conosco. Aí sim, olhando para as dores do passado, vamos entender os planos de Deus e ver o quanto somos felizes em nos deixar conduzir por Ele. Peço a você, que lê minha partilha, que também louve pela dor que você sente hoje, mesmo que não entenda, para também reconhecer nela o cuidado e o amor de Deus por você!

Um comentário:

  1. Eu tb tenho uma cicatriz na testa. Toda vez que olho pra ela me lembro da Vovó Carminha, a paixão da minha vida, meu xodó. Ela faleceu quando eu tinha 16 anos, e a pancada na testa foi quando eu tinha uns 10 anos de idade... Foi com um balde de ferro lá na chácara do Vovô Nani de Rianápolis-GO (aqueles que a gente levava pra tirar aquele delicioso leite no curral)! Todo final de semana a gente ia p/a chácara com a família! Lembro que aonde minha avó ia, lá estava eu atrás dela rs. Sem querer ela se virou pra falar com alguém e acabou batendo o balde na minha testa... Só quando eu vi as gotas de sangue no chão foi que chorei rs. Vi que ela não tinha feito de propósito, e não queria que ninguém pensasse isso dela. Foi mesmo um acidente. Lembro que o sangue foi estancado com a fralda do meu primo que hoje já tem 16 anos! Fui levada p/o hospital de Ceres-GO, onde pude receber 2 pontinhos na testa RS e todos os cuidados dos meus pais. Hoje já não tenho mais a minha avó aqui na terra, já não freqüentamos mais a chacrinha, não bebemos o leito no curral, mas a cicatriz permanece para sempre para me recordar de todos os momentos bons e da minha tão querida Vovó Carminha. Peço a Deus que ela continue ao lado de todos os santos intercedendo por nós e por toda nossa família! E a história da sua cicatriz, como foi?

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